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foto de Ronilson vale |
O primeiro casso que contaremos,
aconteceu em janeiro de 2011, período festivo em Marechal
Thaumaturgo, vindo de uma sequencias de festas de fim de ano, o município de Marechal Thaumaturgo dar continuidade com o novenário em honra ao padroeiro da cidade, São Sebastião, festa religiosa das mais
tradicionais do estado, se não a maior,
mas não deixa de ser econômica e de
folia para alguns, pois reúne pessoas de
vários lugares do Estado, para muitos a principal data comemorativa do
municípios, sendo até mesmo mais aguardada do que as comemorações cívicas de comemoração ao aniversário da cidade que
ocorre dia 05 de novembro.
A história aqui narrada foi vivida por 3 jovens amigos: Manoel Inácio ( que conta a historia ),
Amarilho Coutinho (amigo pra todas as
horas ) e pitibu ( filho do dono do barco )
- La pelo dia 15 de janeiro meu pai pediu pra mim ir buscar uns
3 bois que ele tinha comprado na Vila Foz Do Breu, justamente pra vender e
gastar o dinheiro no novenário, acredito eu , ele alugou um barco grande mas o
mesmo não tinha toldo, junto com o barco veio também o filho do dono, acho que na época
tinha uns 17 anos, eu fiquei responsável por consegui mais uma pessoas pra ir
comigo que o pai pagava. Até ai tudo
bem, se saiamos dia 15 a viagem possivelmente duraria uns três dias ,
um pra ir , outro pegar os animais e sair do Breu no dia seguinte chegávamos lá
pelo dia 18 na cidade, na data boa pra
festejar , olha o pensamento de um jovens de 21 anos que eu tinha na época.
Ai pensei chamar meu amigão de luta de escola e comissão de
formatura oo ensino médio amarilho
Coutinho, por que ele topa tudo, não
costuma enjeitar trampo, dito e feito topou na hora .
Compramos a alimentação planejando pra 3 dias, tudo compro, diesel,
comida, palhetas, cordas; saiamos da cidade chegamos no dia seguinte na
comunidade, o seja, já pouco atrasado de acordo com o planejado feito, chegando
lá o dono do gado não estava, não deu de pegar o gado todo no mesmo dia, era 3
que íamos trazer, já no dia 17 conseguimos concluir o embarque do gado, como a
também já tinha acabado a comida, mas o
problema não erra só esse. Nenhum de nós 3 tínhamos costumes neste serviço, e o
barco estava bem lotado e os animais se mexiam muito, mesmo estando bem
amarrados com cabos bem curto pra dificultar a movimentação. Saímos da
comunidade dia 18 cedo mais dois primos meus que morava em uma comunidade
abaixo próximo da Foz do Caipora. Chegando lá fizemos um encosto do barco para
os primos saírem e também tentar conseguir algo para levar de comida na viagem,
o porto ficava em um pé de barranco em
meio ao poço bem fundo, siamos todos do barco tudo seria bem rápido, quando subi, falei uma
farinha a minha tia ai menina gritou ``` olha o boi `` quando olhei pro rio o
barco a estava findando pois, quando saiamos ficou desigual o nível do peso
além da movimentação que os bois fizeram atrás de se soltar. Nessa hora só
pequei um terçado que tinha no trapiche, desci o barranco na carreira, parecia um
canguru saltitante, só pensava em soltar os animais para que não morressem
afogado, mas estavam presos por cordas amaradas
no fundo do batelão e cercada por
madeira bem juntas, dificultando a
movimentação dos mesmo pra os lados, ou seja , fizemos o máximo pra evitar que
eles se mexesse. Voltando pra alagação
do barco. Ao chegar só pulei na água e mergulhei com o
terçado dentro do barco com os animais
se batendo o máximo que podiam, todos se afogando. Uma sena triste, a minha intenção
era cortar as cordas, como sabia onde estava amarradas fui direto debaixo d’água
em meio ao pó de serra que colocado antes dentro do barco, pó esse que nem
percebi na hora, consegui corta de dois a tempo com ajuda dos meninos que puxaram
para terra firme ,mas um não foi possível salvar todos morreu 1 na hora, como
também, toda nossa roupa e motor molhou,
mas o motor não saiu da poupa do barco graças a Deus. Foi
maior alvoroços na hora. Depois fiquei
pensando como não levei uns coisos dos bois, sai só com aranhões de pregos que
seguravam a madeira dos cercados.
tudo molhado, a gente
sem roupa enxuta, sem isqueiro , sem comida e sem barco e motor pra vim pra
cidade, e pra completar com um boi morto na pedra, tudo isso ainda umas 9 horas
da manhã .
como nenhum de nós é de muito de reclamar muito e se lamentar das
coisas, decidi procurar uma canoa emprestada com o motor pra gente vi trazer o
boi morto e deixar os outros lá, ai quando voltassem pra pegar a baleira a
gente levava os outros , isso se sobrevivessem a pois tomaram muita água com pó
de serra pelo nariz atingindo o pulmão
deles essa madeira, o que morreu na hora estava assim, então imagino que os
outros também.
Então desci de remo até a Foz Do Caipora a procura de canoa e
motor mais rápido, para que padecemos chegar no mesmo dia na cidade. Isso sem
nem lembrar que era época de novenário, onde
a maioria das famílias do interior vem pra cidade e como o único
transporte é de barco, as comunidades ficam bem difícil de encontrar o que estávamos á procurar. Enquanto isso, os
outros meninos ficaram tirando a baleira do fundo do rio e motor como também
tratando o boi morto.
Quando cheguei na comunidade, a qual já conhecia muita gente
não foi tão difícil o contato, como estávamos em uma situação merecedora de
lamentos, pensei! A vai ser fácil encontrar alguém
generoso pra nos ajudar, só que não! engano meu. Quase não encontro alguém que fizesse
isso, mas consegui depois de muito tempo, por que quase ninguém estava na
comunidade, e também os chefes não estava em casa e não podia ficar sem barco na comunidade. Mas consegui uma canoa que cabia nosso motor
que por sinal estava funcionando, como consegui também alguém que não lembro os
nomes agora, pra ir mim deixar de volta na casa da minha tia, claro que prometi
uns quilos de carne, já que não tinha
dinheiro né.
Então, tudo resolvido, tinha canoa motor então podíamos
seguir viagem, mas agora só com um boi e morto por sinal dentro da canoa, mas
todo nós molhados, não lembro mas acho que quando cheguei os meninos a tinha
ajeitado o motor e o boi até assado carne pra gente comer isso a lá pra 13:00,
14:00 horas da, ajeitamos tudo e se
mandamos de rio abaixo, contando que dia 21 voltávamos pra pegar o barco e os
bois que tinha ficado e devolver a canoa alheia. Quando íamos passando pelo
porto do dono da canoa alguém chama, a o pensamento era não encostar em lugar
nenhum já que a carne poderia arruinar e
íamos já chegar a noite. Mas o moço chamou, pensamos, tá vamos ver o que
querem, e queria mesmo algo, e era na
verdade a canoa de volta, não dava mais
de emprestar pra gente, o motivo não lembro, e nem quero lembrar !!. Ai fudeu
nessa hora. Estávamos pior ainda que antes, só com o motor e um boi morto sem
fogo, nem nada pra comer, sem expectativa de melhorar.
Saiamos descendo casa por casa a procura de uma canoa, até
que um funcionário do Sr. Otave Nonato consegui pra gente uma canoa que mais
parecia uma peneira no fundo, muito pequena pra o nosso motor que era um yamaha
de 5, grande pesado e com pouca força. Era a única opção que tinha. Não
pensamos duas vezes. Serve! Um pega timão e os outros tira a água, assim
fizemos, saiamos da Foz do Caipora lá para as 4:00 horas da tarde com intenção de chegar
ainda naquele dia 19 em Thaumaturgo, não mas devido a folia mas sim pelo prejuízo
de perder um boi de mais de 150 kg de carne, que nem nosso era. Estávamos a
decidido a viajar à noite, todos nós sem lamentar ou mesmo reclamar de nada,
CABRA MACHO, tínhamos uma lanterna, quer dizer acho que tínhamos, não lembro bem
nem da onde tiremos a mesma.
Daí viemos, quando já perto de escurecer o motor começou a
perde força, não permanecia mais acelerado, mesmo com a chave de força no máximo,
ai viemos assim bem devagar, até a lanterna se molhar e não prestar mais. Nessa peleja mesmo sem
conhecer o rio bem, no escuro, canoa quase alagando, no escuro debaixo de chuva
motor sem força e no escuro viajamos até
09:00 horas da noite, porque o motor parrou e não pegou mais.
Encostamos fizemos calos nos dedo de manicar o yamaha e nada!! A única opção era dormi ali na
praia. Mas estávamos com mais alguns problemas,
já mais de 9 horas, sem saber onde estávamos, sem roupa enxuta, sem
comida, sem ter onde dormi além da areia, a canoa não podia ficar toda na água
que alagava devido as brechas, mas não podia ficar muito na praia também, por quer o rio poderia vazar e a gente não
tirar no dia seguinte, pra melhora, só que não , começou a chover e forte. Daí
quebramos uns louros colocamos na areia perto uns dos outros fizemos 3 camas, ficamos revezando durante a noite
quem ia tirar a agua da canoa.
Ao amanhecer, levantamos com muita fome por sinal, desci de
pé pela praia atrás de uma casa e os meninos ficaram tentando arrumar as coisa,
o motor na verdade.! Logo avistei uma
casa fui até lá ataquei logo o pé de jambre que estava tudo verde ainda. Ai o Sr. Da casa disse que estávamos na comunidade
Acuriar, pedi pra ele vim deixar a gente na cidade mas o seu motor pra nosso azar
estava com timão quebrado, mas eles fiz uma gambiarra lá com uma tabua e trouxe
nós até mais em baixo onde tinha um mecânico pra ajeitar o nosso, chegamos lá
na casa do mecânico a notícia boa ! ele estava caçando . Mas tinha um moço, o Bé,
esse lembro o nome, kkkkk , que arranjou umas chaves por lá e consegui ajeitar o nosso motor , parece que era uma
tal de vareta , coisa rápida de arrumar. Daí viemos embora isso já pra 9 horas
da manhã 24 horas depois do alagamento.
Resumindo, chegamos na cidade dia 20 as 10;47 Horas, último
dia de novenário, a carne não prestou mais, os dois bois que ficaram na comunidade
um foi vendido por lá mesmo pra pagar conta, o outro estava mexendo em roçado alheio
, foi morto também, mas pelo dono do roçado ou seja perdemos também. As canoas
foi devolvida meses depois , até mesmo por que o dono quase não usava mais
mesmo.. prejuízo total, e sacrifício,
mas lembrando disso só mim dar vontade de rir, sem contar que na época aquilo
pra mim era normal , tipo : HÁ faz parte da vida !!! Pra completar fui sair durante a noite na última noite de novena com a namorada, antes
mesmo de chegar na praça já tivemos um desentendimento e fomos pra casa. Daí
pra car não lembro de ter saído ainda não em época de novenário pra se
divertir. Mas Foi legal a experiência, Mas acho que o Pitbúl e o Amarilho Coutinho não dizem o mesmo.
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AMARILHO COUTINHO |
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IMAGEM DO GLOBO RURAL |
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FOTO DO JORNAL A TRIBUNA DO JURUÁ - BALIEIRA SEM TOLDO |
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